O alfabeto português passará de 23 para 26 letras, com a inclusão em definitivo do k (capa ou cá), do w (dáblio, dâblio ou duplo vê), y (ípsilon ou i grego).
O uso de maiúsculas e minúsculas obdece a novas regras:- os meses do ano e os pontos cardeais deverão ser escritos em minúsculas (janeiro, fevereiro e norte, sul, etc.)
- poder-se-á usar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, no entanto a primeira palavra será sempre maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser)
- também é permitida dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português)
- poder-se-á usar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, no entanto a primeira palavra será sempre maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser)
- também é permitida dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português)
A supressão de consoantes mudas tal como o nome indica, vai levar ao desaparecimento de consoantes, em que o critério para tal é a sua pronúncia:- cc - ex.: transacionado, lecionar. Mantém-se em friccionar, perfeccionismo, por se articular a consoante;
- cç – ação, ereção, reação. Mantém-se em fricção, sucção;
- ct – ato, atual, teto, projeto. Mantém-se em facto, bactéria, octogonal;
- pc – percecionar, anticoncecional. Mantém-se em núpcias, opcional;
- pç – adoção, conceção. Mantém-se em corrupção, opção;
- pt - Egito, batismo. Mantém-se em inapto, eucalipto.
- cç – ação, ereção, reação. Mantém-se em fricção, sucção;
- ct – ato, atual, teto, projeto. Mantém-se em facto, bactéria, octogonal;
- pc – percecionar, anticoncecional. Mantém-se em núpcias, opcional;
- pç – adoção, conceção. Mantém-se em corrupção, opção;
- pt - Egito, batismo. Mantém-se em inapto, eucalipto.
Passam a ser suprimidos alguns acentos gráfico em palavras graves: crêem, vêem, lêem passam a creem, veem e leem; pára, pêra, pêlo, pólo passam a para, pera, pelo e polo. As palavras acentuadas no ditongo oi e ei passam a ser escritas sem acento: estoico, paleozoico, asteroide e boleia, plateia, ideia. Existe também a supressão completa do trema(¨): aguentar (e não agüentar), frequente (e não freqüente), linguiça (e não lingüiça). Supressão do acento circunflexo em abençoo, voo, enjoo.
O uso do hífen vai ser suprimido em:- palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o sufixo começa em r ou s, dobrando essa consoante: cosseno, ultrassons, ultrarrápido;
- o prefixo termina em vogal diferente da incial do sufixo: extraescolar, autoestrada, intraósseo;
- formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de.
- o prefixo termina em vogal diferente da incial do sufixo: extraescolar, autoestrada, intraósseo;
- formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de.
O hífen emprega-se em:
- palavras compostas onde a última vogal do prefixo coincide com a inicial do sufixo, excepto o prefixo co- que se algutina ao sufixo iniciado por o: contra-almirante, micro-organismo, coobrigação;
-palavras que designam espécies da Biologia ou Zoologia: águia-real, couve-flor, cobra-capelo.
- palavras compostas onde a última vogal do prefixo coincide com a inicial do sufixo, excepto o prefixo co- que se algutina ao sufixo iniciado por o: contra-almirante, micro-organismo, coobrigação;
-palavras que designam espécies da Biologia ou Zoologia: águia-real, couve-flor, cobra-capelo.
Pode existir dupla grafia em algumas palavras?
Sim. Isso está previsto no novo acordo por existirem diferenças na pronúncia de país para país assim temos:
Sim. Isso está previsto no novo acordo por existirem diferenças na pronúncia de país para país assim temos:
Característica – Caraterística
Intersecção – Interseção
Infeccioso – Infecioso
Facto – Fato
Olfacto – Olfato
Concepção – Conceção
Entre outras..
Intersecção – Interseção
Infeccioso – Infecioso
Facto – Fato
Olfacto – Olfato
Concepção – Conceção
Entre outras..
Argumentos a favor:- aproximação da oralidade à escrita;
- simplicidade de ensino e aprendizagem;
- unificação de todos os países de língua oficial portuguesa;
- fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP;
- evolução da língua portuguesa;
- pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil).
- simplicidade de ensino e aprendizagem;
- unificação de todos os países de língua oficial portuguesa;
- fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP;
- evolução da língua portuguesa;
- pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil).
Argumentos contra:- evolução não natural da língua;
- tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP;
- desrespeito pela etimologia das palavras;
- a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)?;
- processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusivé crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita);
- o facto de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano;
- afecto com a grafia actual;
- falta de consulta de linguistas e estudo do impacto das alterações.
- tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP;
- desrespeito pela etimologia das palavras;
- a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)?;
- processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusivé crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita);
- o facto de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano;
- afecto com a grafia actual;
- falta de consulta de linguistas e estudo do impacto das alterações.
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