A obra retrata a vida de Manuel Coutinho e da sua esposa, D. Madalena de Vilhena, uma mulher supersticiosa.
Manuel é um homem corajoso, patriota, e apaixonado por Madalena. Por outro lado, Madalena vive com muitos receios em relação ao facto do seu primeiro marido, D. João de Portugal, que, apesar de se pensar que terá sido morto na batalha de Alcácer Quibir, está ainda vivo e regressa a Portugal tornando ilegítimo o casamento de Manuel.
Este facto valoriza o amor, mesmo contra os ideais sociais da época.
D. Maria de Noronha, filha do casal, sofre de tuberculose. Pura, ingénua, curiosa, corajosa. É-lhes concedido também um aio, Telmo Pais, sempre leal ao seu antigo amo, D. João de Portugal, e contra o segundo casamento de D. Madalena. Telmo é conselheiro e tem um carinho enorme por D. Maria de Noronha.
O desfecho da obra é originado por Manuel de Sousa que incendeia a sua casa a fim de os governadores não ocuparem a sua casa.
Ao perceber que Manuel destruíra a sua própria casa, onde residia o quadro de D. Manuel de Sousa Coutinho, Madalena toma esta situação como um presságio, pressentindo que iria perder Manuel tal como perdeu a sua casa e o seu quadro.
Manuel vê-se forçado a habitar na residência que dantes fora de D. João.
Após a revelação de D. João, o casal decide ingressar na vida religiosa adoptando novos nomes: Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena.
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