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terça-feira, 31 de maio de 2011

Anúncio Publicitário


Um anúncio bem elaborado deve respeitar aquilo a que os publicitários dão o nome de AIDMA.
Atenção – Despertar a atenção.
I – Interesse – Suscitar o interesse.
D– Desejo – Provocar o desejo.
M – Memorização – Permitir a memorização.
A – Acção – Desencadear a acção


Tem que atender aos seguintes aspectos:
Slogan - fundamental, jogando com o enorme poder persuasor da palavra. Frase curta, fácil de memorizar e capaz de provocar o desejo de adquirir o produto;

Linguagem – rimas, jogos de palavras, imperativo, interjeições, figuras de estilo;
Título – Deve ser algo conciso e chamativo, procurando despertar o interesse do interlocutor. Geralmente comporta-se de frases curtas;

Imagem – Diversifica-se entre desenhos, montagens, fotografias. Como o texto possui um carácter persuasivo, a mesma deve ser algo atraente e inusitado;

Corpo do texto – É o objectivo
em si, aquele que se pretende obter com a mensagem. O vocabulário deve ir ao encontro do público–alvo, procurando corresponder às expectativas;

Identificação do produto ou
marca – Esse funciona como uma assinatura do anunciante. Em muitos casos vem acompanhado de um Slogan, o qual define-se por frases de efeito, com o objetivo de atrair o consumidor para a aquisição do produto.
 
Anúncio Publicitário do Burger King

Anúncio Publicitário à Axe


Publicidade

A publicidade é uma actividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.
É um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos.
Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajectória que a levaria até o seu estado actual de importância e desenvolvimento.
Hoje, todas as actividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros.
A própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.

Há dois tipos de publicidade:
Publicidade comercial – tem como finalidade convencer o receptor a obter determinado produto.

Exemplo de Publicidade Comercial (Atum Bom Petisco)

Exemplo de Publicidade Comercial (Detergente Tide)

Publicidade institucional ou humanitária – tem como finalidade incitar as pessoas a agir de acordo com critérios que digam respeito ao bem-estar da comunidade, como por exemplo: campanhas de prevenção a acidentes, prevenção de doenças, acções de solidariedade.

Exemplo de Publicidade Humanitária

Exemplo de Publicidade Institucional

O que muda, afinal com o novo acordo ortográfico?

O alfabeto português passará de 23 para 26 letras, com a inclusão em definitivo do k (capa ou cá), do w (dáblio, dâblio ou duplo vê), y (ípsilon ou i grego).
O uso de maiúsculas e minúsculas obdece a novas regras:- os meses do ano e os pontos cardeais deverão ser escritos em minúsculas (janeiro, fevereiro e norte, sul, etc.)
- poder-se-á usar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, no entanto a primeira palavra será sempre maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser)
- também é permitida dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português)
A supressão de consoantes mudas tal como o nome indica, vai levar ao desaparecimento de consoantes, em que o critério para tal é a sua pronúncia:- cc - ex.: transacionado, lecionar. Mantém-se em friccionar, perfeccionismo, por se articular a consoante;
- cç – ação, ereção, reação. Mantém-se em fricção, sucção;
- ct – ato, atual, teto, projeto. Mantém-se em facto, bactéria, octogonal;
- pc – percecionar, anticoncecional. Mantém-se em núpcias, opcional;
- pç – adoção, conceção. Mantém-se em corrupção, opção;
- pt - Egito, batismo. Mantém-se em inapto, eucalipto.
Passam a ser suprimidos alguns acentos gráfico em palavras graves: crêem, vêem, lêem passam a creem, veem e leem; pára, pêra, pêlo, pólo passam a para, pera, pelo e polo. As palavras acentuadas no ditongo oi e ei passam a ser escritas sem acento: estoico, paleozoico, asteroide e boleia, plateia, ideia. Existe também a supressão completa do trema(¨): aguentar (e não agüentar), frequente (e não freqüente), linguiça (e não lingüiça). Supressão do acento circunflexo em abençoo, voo, enjoo.
O uso do hífen vai ser suprimido em:- palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o sufixo começa em r ou s, dobrando essa consoante: cosseno, ultrassons, ultrarrápido;
- o prefixo termina em vogal diferente da incial do sufixo: extraescolar, autoestrada, intraósseo;
- formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de.
O hífen emprega-se em:
- palavras compostas onde a última vogal do prefixo coincide com a inicial do sufixo, excepto o prefixo co- que se algutina ao sufixo iniciado por o: contra-almirante, micro-organismo, coobrigação;
-palavras que designam espécies da Biologia ou Zoologia: águia-real, couve-flor, cobra-capelo.
Pode existir dupla grafia em algumas palavras?
Sim. Isso está previsto no novo acordo por existirem diferenças na pronúncia de país para país assim temos:
Característica – Caraterística
Intersecção – Interseção
Infeccioso – Infecioso
Facto – Fato
Olfacto – Olfato
Concepção – Conceção
Entre outras..
Argumentos a favor:- aproximação da oralidade à escrita;
- simplicidade de ensino e aprendizagem;
- unificação de todos os países de língua oficial portuguesa;
- fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP;
- evolução da língua portuguesa;
- pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil).
Argumentos contra:- evolução não natural da língua;
- tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP;
- desrespeito pela etimologia das palavras;
- a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)?;
- processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusivé crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita);
- o facto de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano;
- afecto com a grafia actual;
- falta de consulta de linguistas e estudo do impacto das alterações.

Geração de 70

A partir da Questão Coimbrã, diversos jovens estudantes de Coimbra revelam-se inconformados e convictos de que é necessário superar as limitações da tradição e do Conservadorismo em Portugal. É a chamada "Geração de 70" quem se assume como consciência de uma época e da necessidade de mudança para um novo século e uma nova mentalidade. Antero de Quental é o mais importante "líder" e são dele os principais textos contra a geração ultra-romântica. Eça de Queirós, em Notas Contemporâneas, afirma que: "Todos os Manifestos ao País, que a tradição nos impunha no começo destas sedições, saíam da pena de Antero - porque já ele era, além da melhor ideia da Academia, o seu melhor verbo. E enfim foi ele ainda quem se rebelou contra outro e bem estranho despotismo, o da literatura oficial, na tão famosa e tão verbosa Questão Coimbrã."

A Questão Coimbra

Foi uma das mais importantes polémicas literárias portuguesas e a maior em todo o século XIX. No início dos anos 60, um grupo de jovens intelectuais coimbrãos vinham reagindo contra a degenerescência romântica e o atraso cultural do país. Em 1865, Pinheiro Chagas publica o Poema da Mocidade, em cujo posfácio o velho poeta António Feliciano de Castilho lhe fez elogios rasgados, chegando ao ponto de propor ao jovem poeta para reger a cadeira de Literatura no Curso Superior de Letras. Foi o suficiente para de imediato Antero de Quental lançar um violento ataque num opúsculo intitulado Bom Senso e Bom Gosto. Os sectários de Castilho por um lado, e outros jovens por outro, vieram a terreiro lançar dezenas de opúsculos de cariz fortemente polémico e onde por vezes não faltava o sarcasmo mordaz e o ataque pessoal. Embora de origem literária, a questão alargou-se a outras áreas como a cultura, a política e a filosofia. Esta refrega durou mais de um ano e envolveu nomes que já eram ilustres, como Ramalho Ortigão e Camilo C. Branco.
Ela marca, de certo modo, o início de um espírito de modernidade nas letras portuguesas, pois esses jovens intelectuais (que foram o fermento da posterior Geração de 70), manifestaram a vontade de modernizar o pensamento e a Literatura em Portugal.

Naturalismo

Concepção filosófica que considera a Natureza como única realidade existente, recusando explicações que transcendam as ciências naturais.
Não lhe bastam os quadros objectivos da realidade, mas analisa também as circunstâncias sociais que envolvem cada personagem.
A obra naturalista procura explicar as suas personagens através da análise aos problemas e doenças hereditárias, aos antecedentes familiares, à sua educação, ao meio social em que foram criadas e em que desempenham as suas actividades ou à sua posição económica.

Realismo

Doutrina filosófica e corrente estética e literária, que surgiu nas últimas décadas do séc. XIX em reacção ao Romantismo.
Procura a conformação com a realidade. As suas características estão intimamente ligadas ao momento histórico, reflectindo as novas descobertas científicas, as evoluções tecnológicas e as ideias sociais, políticas e económicas da época.
O Realismo preocupa-se com a verdade dos factos, a explicação lógica dos comportamentos e procura ver a realidade de forma objectiva.
Como movimento da arte e da literatura, procura representar o mundo exterior como ele é, sem interferência de reflexões intelectuais nem preconceitos.

"Os Maias" - Eça de Queiroz

Afonso da Maia casou-se com Maria Eduarda Runa e tiveram um filho - Pedro da Maia.
Pedro da Maia, que teve uma educação tipicamente romântica, muito ligado à mãe e após a sua morte ficou inconsolável, tendo só recuperado quando conheceu uma mulher chamada Maria Monforte, com quem casou.
Deste casamento resultaram dois filhos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Tempo depois, Maria Monforte apaixona-se por Tancredo e foge com ele para Itália, levando consigo a filha, Maria Eduarda. Pedro fica destroçado e vai com Carlos para casa do pai, onde se suicida.
Carlos fica na casa do avô, onde tem uma educação inglesa. Alguns anos depois, torna-se médico e abre um consultório.
Mais tarde conhece uma mulher no Hotel Central num jantar. Essa mulher chama-se Maria Eduarda. Os dois apaixonam-se e nenhum dos dois pensa ter algum irmão ou irmã.
Carlos e Maria começam a namorar em segredo e Carlos descobre que Maria lhe mentiu sobre o seu passado.
Guimarães vai falar com Ega, e dá-lhe uma caixa que diz ser para Carlos ou para a sua irmã Maria Eduarda. Aí Ega descobre tudo, conta a Vilaça e este acaba por contar a Carlos o incesto que anda a cometer. Afonso da Maia morre de desgosto.

José Maria de Eça de Queiroz


Nasceu na Póvoa de Varzim a 1845 e morre a 1900 em Paris.
Estou Direito em Coimbra. Os seus primeiros trabalhos, foram publicados como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal".
Em 1871 foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.
Trabalhou como administrador municipal, onde escreveu a sua primeira, “O Crime do Padre Amaro”, em 1875.
Assim, é um dos nomes mais importantes da literatura portuguesa. Notabilizou-se pela originalidade e riqueza do seu estilo e linguagem, nomeadamente pelo realismo descritivo e pela crítica social constantes nos seus romances.
Foi, portanto, um homem socialmente empenhado e activo - além de escritor e ensaísta, foi também jornalista, epistológrafo e chegou mesmo a ocupar alguns cargos políticos. Hoje, passado quase um século da sua morte, a sua vasta obra permanece viva e actual.

Cartoons

Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de carácter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade.
O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto na década de 1840. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço", e é muito utilizada nas artes plásticas.
Este tipo de desenho é ainda considerado uma forma de comédia e mantém o seu espaço na imprensa escrita actual.

Caricatura

Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção). A caricatura é a mãe do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
Caricatura é um desenho de um personagem da vida real. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas.

Caricatura do Padre António Vieira


"Frei Luis de Sousa" - Almeida Garret

A obra retrata a vida de Manuel Coutinho e da sua esposa, D. Madalena de Vilhena, uma mulher supersticiosa.
Manuel é um homem corajoso, patriota, e apaixonado por Madalena. Por outro lado, Madalena vive com muitos receios em relação ao facto do seu primeiro marido, D. João de Portugal, que, apesar de se pensar que terá sido morto na batalha de Alcácer Quibir, está ainda vivo e regressa a Portugal tornando ilegítimo o casamento de Manuel.
Este facto valoriza o amor, mesmo contra os ideais sociais da época.
D. Maria de Noronha, filha do casal, sofre de tuberculose. Pura, ingénua, curiosa, corajosa. É-lhes concedido também um aio, Telmo Pais, sempre leal ao seu antigo amo, D. João de Portugal, e contra o segundo casamento de D. Madalena. Telmo é conselheiro e tem um carinho enorme por D. Maria de Noronha.
O desfecho da obra é originado por Manuel de Sousa que incendeia a sua casa a fim de os governadores não ocuparem a sua casa.
Ao perceber que Manuel destruíra a sua própria casa, onde residia o quadro de D. Manuel de Sousa Coutinho, Madalena toma esta situação como um presságio, pressentindo que iria perder Manuel tal como perdeu a sua casa e o seu quadro.
Manuel vê-se forçado a habitar na residência que dantes fora de D. João.
Após a revelação de D. João, o casal decide ingressar na vida religiosa adoptando novos nomes: Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena.

Romantismo

Foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. O seu nome deriva de "romance", ou seja, história de aventuras medievais. Deste modo, caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo.
Inicialmente foi apenas uma atitude, um estado de espírito, mas mais tarde, o Romantismo toma a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo.
Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo.

João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret

Nasceu no Porto em 1799 e faleceu em Lisboa, em 1884. Foi para os Açores e lá foi educado por um tio. Posteriormente, estudou direito em Coimbra.
Exilou-se em Inglaterra, onde entrou em contacto com os românticos ingleses. Mudou-se para a França, onde publicou “Camões” em 1825. No ano seguinte regressou a Portugal e dedicou-se ao jornalismo político, mas teve de exilar-se de novo, regressando a seu país em 1832.
Passou a ocupar funções públicas, sendo deputado várias vezes e chegando a Ministro dos Estrangeiros. Ainda recebeu o título de visconde.


A Obra:
Texto lírico:
· Lírica de João Mínimo (1829)

· Folhas Caídas (1853)


Texto dramático:
· Frei Luís de Sousa (1843)

· Falar Verdade a Mentir (1844)


Texto narrativo:
· Viagens da minha terra (1843-1846)

· O Arco de Sant’Ana (1845-1851)

Oratória

Trata-se de método de discurso, da arte de como falar em público ou o conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em público.
Na Grécia Antiga, e mesmo em Roma, a oratória era estudada como componente da retórica (ou seja, composição e apresentação de discursos), e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada. Aristóteles e Quintiliano estão entre os mais conhecidos autores sobre o tema na antiguidade.

Barroco

O estilo barroco nasceu em Roma, Itália, e rapidamente se espalhou pela Europa. Era uma arte espectacular e faustosa, que serviu, admiravelmente, a necessidade que os os governos absolutistas, as igrejas cristãs e a burguesia sentiam de impressionar e deslumbrar o povo.
O nome "barroco" tem origem na palavra espanhola barueco que significa "pérola de forma irregular.

               Em Portugal, o estilo barroco atingiu o seu esplendor com D. João V. As criações dos artistas portugueses são visível nos altares de talha dourada e nos painéis de azulejos, em azul e branco, que embelezam igrejas, salões, escadarias e jardins. Durante este período foram construídos, em Portugal, grandes obras de arte de que destacamos: o Convento e a Biblioteca do Convento de Mafra, a Torre dos Clérigos, entre outros.
               As obras barrocas são semelhantes às renascentistas. No entanto neste novo estilo que surge há mais dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo. O Barroco vem também dar um novo equilíbrio entre o sentimento e a razão, assim como entre a arte e a ciência. Enquanto, no renascimento predominava o racionalismo, no barroco predominam as emoções e a inspiração.

“I Have a Dream”


"Eu tenho o sonho de ver um dia os meus quatro filhos vivendo numa nação em que não sejam julgados pela cor de sua pele, mas sim pelo seu carácter.

Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a rectidão como um caudaloso rio.

Pessoas oprimidas não podem permanecer oprimidas para sempre."
Em suma e na minha opinião, penso que Martin, para além de um político que defende os seus interesses e ideias, foi humano. Não só por ser de cor, não só por observar o que se observa na sociedade naqueles tempos, mas por a cor da pele não representar quem nós realmente somos. Assim, foi graças a ele que a discriminação foi sendo apagada do nosso dia-a-dia e a raça negra pôde ter mais liberdade e mais direitos.
              

Martin Luther King


O Dr. Martin Luther King, Jr. (15 de Janeiro de 1929, Atlanta, Georgia – 4 de Abril de 1968, Memphis, Tennessee) foi um pastor e activista político americano.
Pertencente à Igreja Baptista, tornou-se um dos mais importantes líderes do activismo pelos direitos civis (para negros e mulheres, principalmente) nos Estados Unidos e no mundo, através de uma campanha de não-violência e de amor para com o próximo. Tornou-se a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes do seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho”.
A sua luta pelos direitos civis dos Estados Unidos da América tem inicio quando, a 1955 me Montgomery, uma mulher negra que ia sentada no autocarro nega dar o seu lugar a uma mulher branca, acabando por ser presa.  Luther King como era presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou um movimento de um ano como forma de combater o sucedido. Luther King ajudou a fundar a Conferência Cristã no Sul (SCLC), em 1957, uma organização de igrejas e sacerdotes negros. Tornou-se o líder da organização e tinha como objectivo lutar de uma forma pacífica através de manifestações e discursos pacíficos contra a discriminação à raça negra.
Na década de 1960, Luther King organizou várias manifestações pacíficas e marchas de protesto como forma de lutar pela defesa dos direitos iguais entre as pessoas negras e os brancos, assim como pelo fim do preconceito e racismo.
Em 1963 liderou uma manifestação pacífica, “A Marcha para Washington”, na defesa pelos direitos civis de todos os cidadãos dos E.U.A. A violência nunca foi o modo utilizado para algo na luta contra a discriminação racial. Chegou a ser preso várias vezes, mas nada que o fizessem desistir dos seus objectivos. Neste mesmo ano chefiou a histórica parada em Washington onde pronunciou o discurso pelo qual ficou bastante conhecido “I have a dream” (“Eu tenho um sonho”).

   Martin Luther King é assassinado dia 4 de Abril de 1968, por uma pessoa de raça branca, que foi preso e condenado a uma pena de 99 anos de prisão.

Sermão de Santo António aos Peixes


O Sermão de Santo António aos Peixes foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão em 1654, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. O Sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Pe. António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios daqueles colonos.
Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade os vícios dos colonos.
Este sermão (alegórico) foi pregado três dias antes de Padre António Vieira embarcar ocultamente (a furto) para Portugal, para obter uma legislação justa para os índios.
Todo o sermão é uma alegoria, porque os peixes são a personificação dos homens.

Padre António Vieira

O Padre António Vieira nasceu em Lisboa, a 6 de Fevereiro de 1608 e faleceu a 18 de Julho de 1697, na Bahia. Foi escritor, orador religioso, missionário e diplomata.

Aos seis anos foi viver para o Brasil. Foi um brilhante aluno quando frequentou o Colégio dos Jesuítas; em 1623 entrou na Companhia de Jesus e passados 3 foi ordenado sacerdote.

Lutou contra a Inquisição, criticando severamente os sacerdotes da sua época e a própria inquisição. Foi defensor dos direitos humanos dos povos nativos, contra a exploração e a escravidão. Destacou-se também por defender os judeus, a abolição da diferença entre cristãos-novos e a abolição da escravatura.

Pregou pela primeira vez em 1633 e facilmente ficou conhecido pelos seus sermões.
Quando veio à Portugal, em 1641, recebeu o título de pregador régio. Enquanto esteve em Portugal criou uma lei protectora a favor dos Jesuítas, o que lhes permitia governar e ensinar os índios.

Voltou ao Brasil, a 1654, como missionário no Maranhão e no Grão-Pará, sempre defendendo a liberdade dos índios. No entanto no ano de 1661, com a morte de D. João IV, vê-se obrigado a voltar para Portugal. Com a ascensão ao torno de D. Afonso VI, o Padre António Vieira não tinha apoio na sua luta contra a Inquisição, vindo a entrar novamente em conflito com a mesma.

Foi preso pela Inquisição durante dois anos entre 1665 e 1667. Foi expulso de Lisboa, desterrado e encarcerado no Porto e depois encarcerado em Coimbra. Entretanto todos os direitos e privilégios conquistados dos jesuítas eram perdidos. A 1667 foi condenado a internamento e proibido de pregar, mas no mesmo ano a sua pena foi anulada.

Foi viver para Roma, a 1669, durante seis anos, onde acordou com o Papa que estaria apenas dependente do Tribunal romano. Conseguiu também outro feito histórico que foi travar a actividade da Inquisição em Portugal, durante seis anos. A 1675 regressa a Lisboa a pedido de D. Pedro, mas afastou-se dos negócios públicos. Decide voltar para o Brasil, em 1681, onde continuou a redigir e a reunir o que tinha escrito até ser capaz.

Deixou uma edição completa em 16 volumes os seus Sermões. Além dos Sermões redigiu o Clavis Prophetarum, os Sermões mais célebres são: o "Sermão da Quinta Dominga da Quaresma", o "Sermão da Sexagésima", o "Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda", o "Sermão do Bom Ladrão","Sermão de Santo António aos Peixes" entre outros.

Texto Argumentativo


Um texto argumentativo tem como objectivo persuadir alguém das nossas ideias.

Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

É constituído por:
- Introdução: um primeiro parágrafo curto, que faça uma breve introdução ao tema que vamos abordar, na qual é apresentada a ideia principal ou tese;
- Desenvolvimento: deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros, desenvolvendo a tese;
- Conclusão: deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião. Pode apresentar uma possível solução/proposta ou uma síntese.

Portfólio

Um portfólio é uma colecção organizada e devidamente planeada de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de um período de tempo. Constitui uma selecção, feita pelo estudante, dos melhores trabalhos realizados por si ou de conteúdos leccionados, de forma a poder proporcionar uma visão alargarda e pormenorizada das diferentes componentes desenvolvidas e do desenvolvimento do aluno (cognitivo, afectivo, moral). Em geral, é um local onde são colocados trabalhos realizados ao longo do ano lectivo, no âmbito de uma disciplina.
Os trabalhos inseridos devem ser seleccionados de forma a revelar as aprendizagens mais significativas do percurso escolar do aluno.
O portfólio é uma construção contínua, progressiva e dinâmica, para que o seu conteúdo possa ser melhorado, alterado ou aumentado.