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terça-feira, 31 de maio de 2011

Anúncio Publicitário


Um anúncio bem elaborado deve respeitar aquilo a que os publicitários dão o nome de AIDMA.
Atenção – Despertar a atenção.
I – Interesse – Suscitar o interesse.
D– Desejo – Provocar o desejo.
M – Memorização – Permitir a memorização.
A – Acção – Desencadear a acção


Tem que atender aos seguintes aspectos:
Slogan - fundamental, jogando com o enorme poder persuasor da palavra. Frase curta, fácil de memorizar e capaz de provocar o desejo de adquirir o produto;

Linguagem – rimas, jogos de palavras, imperativo, interjeições, figuras de estilo;
Título – Deve ser algo conciso e chamativo, procurando despertar o interesse do interlocutor. Geralmente comporta-se de frases curtas;

Imagem – Diversifica-se entre desenhos, montagens, fotografias. Como o texto possui um carácter persuasivo, a mesma deve ser algo atraente e inusitado;

Corpo do texto – É o objectivo
em si, aquele que se pretende obter com a mensagem. O vocabulário deve ir ao encontro do público–alvo, procurando corresponder às expectativas;

Identificação do produto ou
marca – Esse funciona como uma assinatura do anunciante. Em muitos casos vem acompanhado de um Slogan, o qual define-se por frases de efeito, com o objetivo de atrair o consumidor para a aquisição do produto.
 
Anúncio Publicitário do Burger King

Anúncio Publicitário à Axe


Publicidade

A publicidade é uma actividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.
É um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos.
Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajectória que a levaria até o seu estado actual de importância e desenvolvimento.
Hoje, todas as actividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros.
A própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.

Há dois tipos de publicidade:
Publicidade comercial – tem como finalidade convencer o receptor a obter determinado produto.

Exemplo de Publicidade Comercial (Atum Bom Petisco)

Exemplo de Publicidade Comercial (Detergente Tide)

Publicidade institucional ou humanitária – tem como finalidade incitar as pessoas a agir de acordo com critérios que digam respeito ao bem-estar da comunidade, como por exemplo: campanhas de prevenção a acidentes, prevenção de doenças, acções de solidariedade.

Exemplo de Publicidade Humanitária

Exemplo de Publicidade Institucional

O que muda, afinal com o novo acordo ortográfico?

O alfabeto português passará de 23 para 26 letras, com a inclusão em definitivo do k (capa ou cá), do w (dáblio, dâblio ou duplo vê), y (ípsilon ou i grego).
O uso de maiúsculas e minúsculas obdece a novas regras:- os meses do ano e os pontos cardeais deverão ser escritos em minúsculas (janeiro, fevereiro e norte, sul, etc.)
- poder-se-á usar maiúsculas ou minúsculas em títulos de livros, no entanto a primeira palavra será sempre maiúscula (Insustentável Leveza do Ser ou Insustentável leveza do ser)
- também é permitida dupla grafia em expressões de tratamento (Exmo. Sr. ou exmo. sr.) em sítios públicos e edifícios (Praça da República ou praça da república) e em nomes de disciplinas ou campos do saber (História ou história, Português ou português)
A supressão de consoantes mudas tal como o nome indica, vai levar ao desaparecimento de consoantes, em que o critério para tal é a sua pronúncia:- cc - ex.: transacionado, lecionar. Mantém-se em friccionar, perfeccionismo, por se articular a consoante;
- cç – ação, ereção, reação. Mantém-se em fricção, sucção;
- ct – ato, atual, teto, projeto. Mantém-se em facto, bactéria, octogonal;
- pc – percecionar, anticoncecional. Mantém-se em núpcias, opcional;
- pç – adoção, conceção. Mantém-se em corrupção, opção;
- pt - Egito, batismo. Mantém-se em inapto, eucalipto.
Passam a ser suprimidos alguns acentos gráfico em palavras graves: crêem, vêem, lêem passam a creem, veem e leem; pára, pêra, pêlo, pólo passam a para, pera, pelo e polo. As palavras acentuadas no ditongo oi e ei passam a ser escritas sem acento: estoico, paleozoico, asteroide e boleia, plateia, ideia. Existe também a supressão completa do trema(¨): aguentar (e não agüentar), frequente (e não freqüente), linguiça (e não lingüiça). Supressão do acento circunflexo em abençoo, voo, enjoo.
O uso do hífen vai ser suprimido em:- palavras compostas em que o prefixo termina em vogal e o sufixo começa em r ou s, dobrando essa consoante: cosseno, ultrassons, ultrarrápido;
- o prefixo termina em vogal diferente da incial do sufixo: extraescolar, autoestrada, intraósseo;
- formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver: hei de, hás de.
O hífen emprega-se em:
- palavras compostas onde a última vogal do prefixo coincide com a inicial do sufixo, excepto o prefixo co- que se algutina ao sufixo iniciado por o: contra-almirante, micro-organismo, coobrigação;
-palavras que designam espécies da Biologia ou Zoologia: águia-real, couve-flor, cobra-capelo.
Pode existir dupla grafia em algumas palavras?
Sim. Isso está previsto no novo acordo por existirem diferenças na pronúncia de país para país assim temos:
Característica – Caraterística
Intersecção – Interseção
Infeccioso – Infecioso
Facto – Fato
Olfacto – Olfato
Concepção – Conceção
Entre outras..
Argumentos a favor:- aproximação da oralidade à escrita;
- simplicidade de ensino e aprendizagem;
- unificação de todos os países de língua oficial portuguesa;
- fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP;
- evolução da língua portuguesa;
- pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil).
Argumentos contra:- evolução não natural da língua;
- tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP;
- desrespeito pela etimologia das palavras;
- a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)?;
- processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusivé crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita);
- o facto de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano;
- afecto com a grafia actual;
- falta de consulta de linguistas e estudo do impacto das alterações.

Geração de 70

A partir da Questão Coimbrã, diversos jovens estudantes de Coimbra revelam-se inconformados e convictos de que é necessário superar as limitações da tradição e do Conservadorismo em Portugal. É a chamada "Geração de 70" quem se assume como consciência de uma época e da necessidade de mudança para um novo século e uma nova mentalidade. Antero de Quental é o mais importante "líder" e são dele os principais textos contra a geração ultra-romântica. Eça de Queirós, em Notas Contemporâneas, afirma que: "Todos os Manifestos ao País, que a tradição nos impunha no começo destas sedições, saíam da pena de Antero - porque já ele era, além da melhor ideia da Academia, o seu melhor verbo. E enfim foi ele ainda quem se rebelou contra outro e bem estranho despotismo, o da literatura oficial, na tão famosa e tão verbosa Questão Coimbrã."

A Questão Coimbra

Foi uma das mais importantes polémicas literárias portuguesas e a maior em todo o século XIX. No início dos anos 60, um grupo de jovens intelectuais coimbrãos vinham reagindo contra a degenerescência romântica e o atraso cultural do país. Em 1865, Pinheiro Chagas publica o Poema da Mocidade, em cujo posfácio o velho poeta António Feliciano de Castilho lhe fez elogios rasgados, chegando ao ponto de propor ao jovem poeta para reger a cadeira de Literatura no Curso Superior de Letras. Foi o suficiente para de imediato Antero de Quental lançar um violento ataque num opúsculo intitulado Bom Senso e Bom Gosto. Os sectários de Castilho por um lado, e outros jovens por outro, vieram a terreiro lançar dezenas de opúsculos de cariz fortemente polémico e onde por vezes não faltava o sarcasmo mordaz e o ataque pessoal. Embora de origem literária, a questão alargou-se a outras áreas como a cultura, a política e a filosofia. Esta refrega durou mais de um ano e envolveu nomes que já eram ilustres, como Ramalho Ortigão e Camilo C. Branco.
Ela marca, de certo modo, o início de um espírito de modernidade nas letras portuguesas, pois esses jovens intelectuais (que foram o fermento da posterior Geração de 70), manifestaram a vontade de modernizar o pensamento e a Literatura em Portugal.

Naturalismo

Concepção filosófica que considera a Natureza como única realidade existente, recusando explicações que transcendam as ciências naturais.
Não lhe bastam os quadros objectivos da realidade, mas analisa também as circunstâncias sociais que envolvem cada personagem.
A obra naturalista procura explicar as suas personagens através da análise aos problemas e doenças hereditárias, aos antecedentes familiares, à sua educação, ao meio social em que foram criadas e em que desempenham as suas actividades ou à sua posição económica.

Realismo

Doutrina filosófica e corrente estética e literária, que surgiu nas últimas décadas do séc. XIX em reacção ao Romantismo.
Procura a conformação com a realidade. As suas características estão intimamente ligadas ao momento histórico, reflectindo as novas descobertas científicas, as evoluções tecnológicas e as ideias sociais, políticas e económicas da época.
O Realismo preocupa-se com a verdade dos factos, a explicação lógica dos comportamentos e procura ver a realidade de forma objectiva.
Como movimento da arte e da literatura, procura representar o mundo exterior como ele é, sem interferência de reflexões intelectuais nem preconceitos.